Mais uma vez!
Mas é sempre novo, este Tempo que inaugura os Tempos Novos.
Ainda não refeitos dos acontecimentos trágicos que levaram Jesus ao calvário e à Cruz, segue-se uma noite em sobressaltos. Eis que alta madrugada as mulheres encontram o sepulcro vazio, e, sem explicações, num misto de ansiedade, medo e perplexidade, correm quanto podem a avisar Pedro e os outros.
Tanto dinheiro e trabalho a preparar com amor e gratidão os óleos balsâmicos para nada! O sepulcro está vazio, as ligaduras dobradas, mas do corpo nem rasto.
“Por que motivo procurais entre os mortos aquele que está vivo?” De cabeça confusa e o coração perturbado ainda não é possível entender o mistério e responder à pergunta, mas bem depressa a Páscoa se torna a festa em que a Esperança se transforma em certeza da vitória da Vida sobre o sofrimento e a morte.
Decorridos mais de dois mil anos, cabe-nos dar voz a esta mensagem e acolher o testemunho dos cristãos de todos os tempos, e, apesar de a chuva nos salpicar a túnica baptismal, a lama do caminho nos dificultar a marcha ou as condições de vida se tornarem mais difíceis, não deixaremos que nos roubem a Esperança e nos tirem as razões da Alegria, não desistiremos de cantar Aleluia e desejar a todos uma santa, abençoada e feliz Páscoa.
Diác. Albino Martins,
Presidente do Centro Paroquial